Por que parou? Parou po que?




Uma pergunta martela meu cérebro atrofiado (como diria alguém que um dia assim me elogiou): “Por que a minha geração é tão acomodada nas questões sociopolíticas?”
Ao mesmo tempo que me pergunto, algumas respostas arriscam aparecer!
O Brasil de meus pais, fora marcado pela crueldade da Ditadura Militar(1964-1985).
Os jovens acompanhavam uma série de mudanças significativas. E como poderiam ficar parados em uma ideologia repressora, uma cultura machista (não que hoje o Brasil tenha deixado de ser), em um puritanismo, enquanto o mundo se remexia?
Esses jovens foram ás ruas, lutaram, morreram por uma causa! Coisa que todos nós estamos cansados de saber.
O que ocorreu é que geração deles conseguiu os benefícios que hoje, desfrutamos ociosamente.
É bem mais cômodo afundar as nádegas na poltrona macia e confortável para assistir corriqueiramente mais um escândalo político ou mais uma vítima fatal de bala perdida, sem no entanto se envolver e se revoltar com tal situação.
Fomos criados para receber informações prontas e não para contesta-las e protestar contra tais.
O que o Boner E a Bernardes falam é lei e pronto.
Nas escolas, o ensino de matérias que levam o aluno a pensar, questionar e exigir mudanças, foram praticamente extintas da grade escolar; Ao contrário, estuda-se a reprodução das amebas, paramércios e inequações logarítmicas. Quanto raciocínio cultural....
Não é preciso protestar nas ruas, ou pintar a cara de verde e amarelo, eu ao menos faço deste texto meu protesto estridente!
Utilizo-me da frase ícone dos protestos juvenis de 1968:
“É PROIBIDO PROIBIR”
E ainda acrescento:
“É PROIBIDO PROIBIR O PENSAMENTO”!
Se questionássemos mais e não engolíssemos tudo pronto, muitas coisas se modificariam neste país mentecapto!

CPI do caos interno



A honestidade foi colocada em patamar de honra e cada cidadão tem orgulho de ostentar a glória deste título (mesmo dizendo que ele é honesto e o vizinho não).

É comentado com assiduidade sobre corrupção envolvendo políticos e pessoas ligadas ao governo. Pedras são lançadas e a reputação da maioria da classe legislativa fica maculada.

Mas será que esta cultura de desonestidade e “roubalheira”, inicia-se na carreira política? A resposta é NÃO! Tudo começa em casa, com o mensalão da troca de favores, onde a criança ganhará a nova edição do brinquedo favorito apenas se obtiver boas notas. Isso explica a ausência de seriedade e interesses nos estudos pela maioria dos alunos.

Todos nós, brasileiros (incluindo-me obviamente) temos o orgulho de contar a todos o nosso “jeitinho brasileiro” de solucionarmos os problemas cotidianos.

Este hábito influencia diretamente nossa cultura! Será que os pais do saudoso senhor Maluf lhe ensinaram coisas simples como não roubar goiaba no quintal da vizinha?
Ou os familiares do senhor José Dirceu lhes educara a não contar pequenas mentiras? TAIS QUESTIONAMENTOS NÃO SE CALAM!

Os políticos em grande escala estão no mar de lama da corrupção, mas nós também somos Corruptos! Quem nunca fofocou da vizinha? Quem nunca teve orgulho de entrar no cinema com a carteirinha de estudante vencida? Quem nunca entrou na danceteria com a carteira de identidade do primo por que era menor de idade?Quem nunca roubou no “Banco Imobiliário”? Quem nunca furou fila? Quem nunca recebeu dois (míseros) reais a mais de troco na padaria e saiu contando vantagem?

É mais útil fazermos uma CPI interior, antes de julgarmos unicamente os políticos (que devem receber SIM a punição por seus atos desonestos). Para não tornarmo-nos meros Antônio Carlos Magalhães (que Deus ou sei lá quem ou o que o tenha): Bons de moralismo, e bons de lama.

O homem por tras do Kibe


Antonio Pedro Tabet, publicitário carioca, formado em comunicação social pela UFRJ, criou em 2002 o site “Kibe Loco”(que atinge cerca de 100 mil acessos por dia). Graças a popularidade do Blog , o programa “Caldeirão do Huck” (vinculado na Rede Globo), adotou-o como uma de suas atrações.

A Deutshe Welle internacional concedeu ao Kibe Loco o título de “melhor webblog jornalístico em português”, o júri popular do site iBest concedeu-lhe o prêmio de “melhor Blog do Brasil”e a revista ISTOÉ elegeu Tabet como uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil em 2006 .

Desde o dia 23 de Abril de 2007 o Kibe Loco faz parte da linha de sites da “Globo .com” , com links na página inicial.

Segundo Tabet site Kibe Loco possui credibilidade rente ao leitor pois, “fala com ele. Fala por ele”, possuindo transparência ideológica, e ainda afirma que o público do blog são pessoas de “todas as idades, sexos, credos, cores e times de futebol”.
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MARIA AMÉLIA -Qual é o público do KIBE LOCO?
ANTONIO TABET- É o melhor. Disparado. São pessoas livre, leves, soltas, bonitas, inteligentes, de bem com a vida... ou não. ;-) Falando sério? São pessoas bem informadas, inteligentes e bem-humoradas. De todas as idades, sexos, credos, cores e times de futebol.

MA-O "KIBE LOCO" é um site de informação(mesmo não sendo uma linguagem tradicional) com notícias, de "ar descontraído". Como você consegue atingir o grande número de pessoas que visitam a página diariamente?
AT- Acho que o site cativa pela honestidade. Segue uma linha editorial muito nítida, simpática e agradável.

MA- Como surgiu a idéia de misturar humor com notícias?
AT- Humor e notícias sempre caminharam juntos.

MA- Você acredita que a notícia online pode democratizar a informação?
AT- Sim, claro. Acho até que a internet é um grande instrumento contra o corporativismo da informação.

MA- Como você conseguiu tamanha credibilidade e confiança dos internautas(por exemplo o site consegue modificar resultados de pesquisas)?
AT- O leitor confia no site porque o site não mente para ele. O site fala por ele. Fala com ele.

PS: Fiz esta entrevista com o Tabet no início do ano passado via e-mail. Mesmo assim eu me senti hehehe....
O Tabet é o Tabet!!!

Vou desabafar



Hoje tenho como convidado especial meu amigo Renato Joseph, uma pessoa especialíssima issima issima. Os deixo em companhia deste meu amigo, parceiro da jornada jornalística e menino muito talentoso.


Recentemente, uma de nossas professoras do curso de jornalismo discorreu uma aula inteira sua indignação contra os alunos. Ela se queixava da falta de qualidade das aulas porque os textos propostos para discussão e complemento da matéria nunca são lidos pelos alunos, eles nem se quer sabem o titulo, autor ou onde o texto se encontra disponível para cópia. O tempo em sala de aula se torna uma eternidade, em que a voz da professora é a única coisa que se ouve, e os alunos dormem enquanto esperam a chamada. Afinal, essa vilã da galera também reprova.Naquele mesmo dia em Brasília, dirigentes de sindicatos de jornalistas do país inteiro, estudantes de jornalismo, carregavam faixas, cartazes e faziam um enorme barulho na frente do prédio do Supremo Tribunal Federal. Motivo? Chamar atenção de ministros e sociedade para a importância de que o exercício da profissão de jornalismo seja feito por jornalistas “qualificados”. O impulso para tal alvoroço foi à exigência da formação superior para o exercício da profissão de jornalista, ameaçado por um recurso extraordinário do ministério público federal que questiona a regulamentação profissional dos jornalistas.O que quero dizer com tudo isso é que defendo o questionamento do Supremo Tribunal Federal. Explico. Tenho visto de perto, mas especificamente ao meu lado, cadeiras simplesmente preenchidas, com indivíduos que na altura do campeonato não sabem ou não descobriram o que fazem ali. E passam o tempo discorrendo sobre agendas baladescas, dormindo à espera da vilã, ela, a chamada, e não compreendendo o sentido da profissão e eu vendo isso, tenho perdido o chão, a ponto de ser invadido pela cegueira coletiva. Superficialidade é a definição dos meus vizinhos de cadeira, futuros “profissionais”, queridos do bloco B.A sala, as cadeiras e os alunos, tem um essencial significado para mim. É momento de discussão sobre o que se tem feito fora das Universidades. Refiro-me as produções jornalísticas, e pensar de quais maneiras podemos fazer diferente, fazer melhor, embora não é o que acontece. É esse o valor do curso, discutir fazer melhor, porque técnica qualquer um aprende, e jornalismo é mais que técnica, é um dom. Um problema das universidades particulares? Do tipo, papai paga e por isso estou aqui?. Pode ser, mas bem próximo de mim existem claras exceções, que fazem valer esse assalto católico e que me fazem sonhar com a ilusão de que jornalista qualificado é aquele que está na universidade ou formou-se nela.Poxa basta abrir a ultima edição da revista Biblioteca Entre Livros, com o titulo “Jornalismo X literatura”, que vamos refletir melhor sobre tudo isso. Os grandes cronistas, nunca entraram em uma faculdade de comunicação, são escritores, poetas e teatrólogos que migram para o jornalismo. Porque crônica não é apenas um gênero jornalístico é também literatura, e para escrevê-la, não é necessário dominar a droga do LEAD ou saber fazer uma infografia ou videografia, mas é necessária, carga literária. Viram só o Santiago Nazarian, ótimo romancista e não jornalista dando sopa nas páginas da folha de São Paulo? E o Diogo Mainardi nas paginas da revista Veja? Eles são tantos.Não quero levantar a bandeira contra a legalização do diploma. Afinal, sou estudante de jornalismo, e toda essa história também me compromete. Quero que meus queridos companheiros de curso acordem para algo grave. Depende de nós, temos parte nisso tudo, também é da sala de aula que vem a credibilidade do curso e consequentemente da profissão.



Blog do Renato:

O que é o que é???







Hoje só agradeci...
Aprendi na pureza das crianças, que a vida é bonita!!!!
Eu que muitas vezes complico demais...
2008 foi um ano de surpresas.
De desacomodações.
De pegar os móveis interiores, encaixotá-los de um cômodo,
E desencaixotá-los em outros cômodos.
Talvez, eu não pudesse entender o porquê de tantas mudanças, mas repentinamente um sorriso banguela se abre e percebo que a mudança traz simplicidade e esta por conseqüência implica na Vida.
Sim a Vida com V maiúsculo mesmo.
Talvez hoje aquele samba tenha mais sentido que nunca para mim.

O que é o que é ?
(Gonzaguinha)

Eu fico com a pureza das respostas das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar)a beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus!, eu sei, eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
mas isso não impede que eu repita
é bonita, é bonita e é bonita
E a vida?
e a vida o que é diga lá, meu irmão?
ela é a batida de um coração?
ela é uma doce ilusão?
mas e a vida?
ela é maravilha ou é sofrimento?
ela é alegria ou lamento?
o que é, o que é meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente
é um nada no mundo
é uma gota, é um tempo
que nem dá um segundo,
há quem fale que é um divino
mistério profundo
é o sopro do Criador
numa atitude repleta de amor
você diz que é luta e prazer;
ele diz que a vida é viver;
ela diz que o melhor é morrer,
pois amada não é
e o verbo sofrer.
Eu só sei que confio na moça
e na moça eu ponho a força da fé
somos nós que fazemos a vida
como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
por mais que esteja errada
ninguém quer a morte
só saude e sorte
E a pergunta roda
e a cabeça agita
fico com a pureza da resposta das crianças
é a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar (e cantar e cantar) a beleza de ser um eterno aprendiz
eu sei que a vida devia ser bem melhor e será
mas isso não impede que eu repita
é bonita, é bonita e é bonita.

O Inesperado tão Esperado


E de repente me peguei chorando e então pude entender claramente o que há meses me perguntava. Diante daquela música que dizia “Senhor toma minha vida nova antes que a espera desgaste anos em mim, estou disposta ao que queiras não importa o que seja me chamas a seguir”; me vi entregando aquela vida nova que eu via nascendo a partir daquelas lágrimas que regavam o sopro de vida que eu pedia insistentemente em minhas orações.

Algumas horas antes eu me perguntava se teria forças para estar naquele local, a dor abdominal era tão forte que pensei em desistir daquela viagem, mas, Ele é fiel e cumpre suas promessas.

Pude sentir o eco daquela voz que há dois mil anos dizia: “Talita Cume (menina levanta-te)” e não poderia agir de outra forma se não me erguendo e partindo em missão.

Eu acreditava que a viagem tinha como destino Belo Horizonte, mas tal foi minha surpresa quando o ônibus estacionou em uma cidadezinha quente e mal alojada.

Como humana demais que sou senti uma “pontada” de raiva do Senhor e lhe perguntava: O que estou fazendo aqui sem almoço? Sem banho? Sem acomodação, com este imenso calor... Não acredito que viajei catorze horas a troco de nada.

Mas o Senhor me mostrou que era preciso me desinstalar fisicamente para que o meu íntimo fosse restaurado!

Ele começou a gritar aos meus ouvidos as respostas que eu tanto lhe implorava quando aqueles dois meninos começaram a conduzir a oração de domingo. O rapaz do Amazonas resplandecia um amor tão grande por Deus que me senti na obrigação de dizer “Deus, se ele, de tão longe doa sua juventude a Ti, por que não eu fazer o mesmo? Toma tudo o que há em mim” e depois o Abigail daqui de Goiás que derramava toda a sua vida naquela prece. Eu não tive escolha, precisei fazer o mesmo.

Tenho vergonha desta minha humanidade hipócrita que reza somente “Venha a mim o Teu Reino”, mas vou me renovar, quero que este Reino seja conhecido por aqueles que eu amo, mas que ainda não obtiveram a oportunidade de conhecer aquele que se doou só por amor.

E foi ali, naquela cidadezinha, naquele calor, na falta de comida, banho e conforto que eu descobri em meio a lágrimas que “Fiel é aquele que me chama, e o cumprirá (Tessalonicenses 5-24)”, só me resta ser fiel a Ele.
Recebe Senhor minha vida como prova viva de amor.

Muito mais que filho do Bernardinho




Imagine você ser filho do seu patrão. E o pior: a empresa não é da família. Pois é exatamente isso que o levantador Bruno Rezende enfrenta. Como seu pai, Bernardinho, é o técnico da seleção brasileira, ele precisa provar a todo momento, muito mais que os outros jogadores, que está ali porque merece e não porque simplesmente é filho do cara. Pra conversar sobre esse e outros assuntos, o Kzuka invadiu a casa do Bruninho. Mas além de falar sobre vôlei, fomos bisbilhotar como ele vive e o que gosta de fazer fora das quadras. Meninas, após terminar um namoro de três anos, ele está solteiro e adora curtir uma balada. Depois de ler esta entrevista, você vai saber onde ele gosta de ir, que praia costuma freqüentar, o que gosta de comer... Ou seja, um dossiê completo. Mais que isso, só se dêssemos o MSN dele. Mas aí também já seria demais...

KZK – Em que momento da sua vida você decidiu que ia ser jogador de vôlei? Bruno – Na barriga da minha mãe. (risos) Eu nasci dentro da quadra e cresci correndo no meio das bolas de vôlei. Tudo isso me fez gostar do negócio.

KZK – Mas profissionalmente, quando rolou? Bruno – Com 14, 15 anos. Até então, eu praticava vários esportes: basquete, tênis, badminton, vôlei... Teve um momento em que meu pai chegou pra mim e disse que, se eu quisesse seguir carreira no esporte, teria que me dedicar a apenas um. Como o sangue não nega, acabou sendo o vôlei.

KZK – Por que ficar no Brasil e não aceitar as propostas de times de exterior? Bruno – Agora, existe uma lei que não permite que nenhum jogador vá para fora do país antes dos 23 anos, só com autorização. Eu tive propostas da Rússia, Grécia e Itália, mas achei melhor ficar. Até tenho vontade de ir um dia, mas acho que se fosse agora, sozinho, ia sofrer muito. Achei melhor esperar e ir daqui uns anos, casado. Preferi ficar e curtir meus amigos, minha família e amadurecer como jogador.

KZK – E como é morar em Floripa? Você se adaptou bem à cidade? Bruno – Eu me sinto um manezinho e sou muito feliz em poder morar numa cidade como essa. Pretendo comprar alguma coisa aqui, que é onde quero viver pra sempre.

KZK – Você se vira bem em casa? Bruno – Antes, sempre dividia o apartamento com um amigo. Esta é a primeira vez que estou morando sozinho. Uma vez por semana, uma senhora vem fazer a faxina. Pra cozinhar, eu sou um desastre, sempre como fora. O máximo que sei fazer é um ovo ou um macarrão. Até tenho que comprar um microondas, aí vai ficar mais fácil. Mas adoro morar sozinho, acho muito bom ter meu espaço.

KZK – E lavar, passar? Bruno – Lavar a roupa eu sei, só coloco na máquina e depois no varal! Agora, passar não é comigo. Tenho muita preguiça. A moça passa quando vem aqui ou eu dou aquela esticadinha com a mão mesmo!

KZK – Em que lugares você gosta de ir? Bruno – Gosto bastante de sair à noite. E nesta época em que temos mais folgas, fica mais tranqüilo. Gosto muito de ir ao El Divino Lounge, sair pra jantar, comer um sushi, ir nuns barzinhos...

KZK – E é tranqüilo pegar balada? Bruno – Quando tenho folga no dia seguinte, eu gosto de aproveitar e, afinal, por aqui, sempre tem gente bonita. Depois dos jogos, é bom sair pra relaxar, porque você fica muito vidrado e é importante equilibrar o lado emocional. Mas tem que saber se controlar e conhecer os limites do seu corpo.

KZK – Você curte praia? Bruno – Adoro praia! Mas eu moro aqui há cinco anos e não conheço metade dos lugares. Vou muito pra Jurerê Internacional, que é mais perto. Também gosto da Mole, mas a água é muito gelada.

KZK – Como é o assédio da mulherada? Bruno – Tem sido cada vez maior, principalmente depois das Olimpíadas. Ainda estou me acostumando com isso. Como o pessoal aqui de Floripa gosta bastante do esporte, acaba acompanhando mais. Tudo isso ajuda a criar um assédio maior na quadra e até mesmo fora.

KZK – E as meninas chegam chegando? Bruno – Algumas são mais agressivas, principalmente na noite. Sempre rola de pedirem pra tirar foto, mas algumas pedem pro garçom entregar o número do telefone, essas coisas. Acho tudo bacana, não me irrito com as fãs. Não tenho nenhum problema com isso.

KZK – Você consegue manter contato com elas pela internet? Bruno – Tinha um site, mas agora ele saiu do ar por um tempo. Estamos querendo dar uma melhorada. Tenho alguns fã-clubes e um fotolog que uma menina pediu para ser o oficial. Quando eles me procuram, passo as informações que me pedem. No meu Orkut, só adiciono quem conheço, mas, de vez em quando, entro nas comunidades pra deixar um recadinho. Como treino bastante, não tenho muito tempo, mas, sempre que posso, dou atenção.

KZK – Como foi participar das Olimpíadas? Bruno – Foi maravilhoso. Ficar em segundo lugar foi difícil e dolorido porque você treina vários anos pra chegar lá, tem toda a dedicação, treina todos os dias desde as 7h... Mas pensando depois, a medalha de prata foi um ótimo resultado. E estar nas Olimpíadas, ficar na Vila Olímpica, pareceu um sonho.

KZK – E ainda hoje rola aquela cobrança pelo fato de você ser filho do treinador da seleção? Bruno – Sim. E também, por isso, ele é sempre muito rígido comigo. Pra ele, como técnico, não é fácil ter um filho jogando na seleção. Ainda me irrito quando algumas pessoas e a imprensa dizem que estou ali só por causa dele. Mas isso faz com que eu me exija mais e mostre que estou ali porque mereço.

KZK – E fora, ele é tão rígido quanto na quadra? Bruno – Ele é um pai tranqüilo, temos uma relação muito próxima, como se fosse de irmão mais velho. Mas é claro que ele me liga quase todos os dias pra saber se estou treinando, se estou estudando.

KZK – E quais são seus planos pro futuro? Bruno – Meus planos são ficar em Florianópolis, comprar um apartamento aqui o quanto antes. Quero ficar na Cimed até quando me deixarem e conquistar mais alguns títulos. Quero continuar na seleção e começar este novo ciclo olímpico.

Rapidinha: Se não fosse jogador, seria: Nunca pensei nisso, sempre quis ser jogador Uma mulher bonita: Uma? (risos) Difícil, deixa eu ver... Ah, coloca a minha mãe! Uma comida: Arroz, feijão e churrasco Que música não sai do sai iPod: Sou muito eclético. Ouço pagode, sertanejo, MPB, pop rock... E que tipo de música não entra: Só não gosto de rock pesado, metal... Um filme: Duelo de Titãs Uma lembrança de infância: Quando quebrei meu braço. Eu tinha seis anos e um amigo do meu irmão ficou me jogando de um lado para o outro, até que eu caí e me quebrei. Raio X Nome completo: Bruno Mossa Rezende Data de nascimento: 02/07/1986 Local de nascimento: Rio de Janeiro(RJ) Altura: 1,90 m Peso: 83 kg Posição: Levantador Clube atual: Cimed Títulos: Eleito três vezes consecutivas o melhor levantador da Superliga

Não foi executada por mim esta entrevista, porém Bruno Rezende merece um destaque por aqui!!!!!!!!!! heheheee

Entrevista original: http://www.clicrbs.com.br/kzuka/jsp/home.jsp?secao=detalhe&localizador=Kzuka/kzuka/Florian%F3polis/Kzuka+vai+Fundo/37194&section=Reportagens

A Cananéia e o Jornalismo



Diálogo de alunas do curso de Direito:
__ Jornalismo é um curso “DISGRAÇADO” viu?!
__ Uai, por que?
__ Porquê esse povo não faz nada viu, é um bando de “vagabundo”. “Ce” acredita que eu “peguei” o ônibus esses dias e tinha um monte de gente parecendo “animal”, fazendo a maior “zona”; Quando fui ver era os “disgraçados” dos alunos de Jornalismo!!!

Este “precioso e requintado” diálogo, ocorreu veridicamente no pátio da Universidade Católica de Goiás e revela o que a maioria das pessoas pensa sobre nós, os “disgraçados”.

Muita gente erroneamente pensa que ser jornalista é colocar um terninho Dior , encher a cara de pó de arroz, apresentar o Jornal Nacional e dormir o resto do dia, mas não se resume neste mito.
Ser jornalista acima de tudo é ter alma e pensar por si, sem se ludibriar com algumas filosofias ditas verdades.
É transformar o protesto em palavras, imagens e sons, fazendo que a “massa” compreenda o que acontece (muitas vezes despercebidamente) á sua volta.

Esse curso “disgraçado” dá chance a profissionais (ou futuros profissionais, como as alunas de Direito) de acompanharem o mundo cru que deverão degustar; caso contrário, serão fadados ao fracasso.

Dizem que viverei de migalhas financeiras por conta de minha escolha profissional, mas faço utilizo-me das palavras da Cananéia á Jesus Cristo:
“Mas também os cachorrinhos debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos”.
Talvez, por minha fé (e persistência), quando eu chegar á graduação, os Demônios, já tenham deixado o curso “disgraçado” e eu, tal qual a Cananéia alcance meus objetivos.

Antropologia e história sob o olhar de Jesco




Em 1918, nasce em Macaé no Rio de Janeiro, Jesco von Puttkamer. Filho de imigrantes alemães, este saudoso menino jamais imaginaria a imensa contribuição cultural, histórica e social que traria à sociedade goiana.
Na juventude Jesco estudou química na Universidade de Breslau, na Alemanha e viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial. Fugitivo, ele voltou ao Brasil e integrou a função de assessor de imigração em Goiás.

Jesco P
uttkamer é conhecido por registrar em fotografia e vídeo a construção da nova capital do Brasil, Brasília e principalmente por viajar ao interior do país conhecendo grupos de diversas etnias indígenas. Ele juntou um imenso acervo histórico dotado de filmes, fotografias, gravações e diversos artefatos advindos dos povos indígenas, que foram doados à Universidade Católica de Goiás, onde trabalhou até 1994, ano de sua morte. Com a reunião de tal acervo formou-se o Centro Cultural Jesco Puttkamer, que é administrado pelo Instituto Goiano de Pré-história e Antropologia (IGPA).

Aquele que visita o Centro Cultural pode observar uma mostra de objetos pré-históricos e históricos que foram encontrados em sítios arqueológicos de Goiás e do Centro-Oeste. Observam-se materiais compostos principalmente por argila e rocha, podendo-se destacar pontas de flechas, machados, raspadores, vasilhames de uso domiciliar, urnas funerárias entre outros. Não só peças pré-históricas são expostas, materiais industrializados como louças, vidros e metais também são mostrados ao público.

Além de objetos advindos de sítios arqueológicos, o IGPA, reuniu uma exposição que apresenta à população um pouco da cultura indígena. Os administradores do Centro Cultural afirmam que o objetivo desta mostra é fomentar a recuperação, conservação, preservação da cultura material dos povos indígenas, além de gerar debate social sobre a diversidade cultural brasileira, mostrando ao público as diferentes formas de expressões materiais.


O estudante Gustavo Pedro Félix, de doze anos veio pela primeira vez ao Centro Cultural Jesco Puttkamer e garante que notou as diferenças insinuadas pelos organizadores da mostra. “Aqui é muito legal. Eu vi um monte de enfeites que os índios usam, são diferentes dos colares que a minha irmã usa, mas são bonitos também”, enfatiza o estudante.

Além das exposições fixas como a dos grupos indígenas, o IGPA, promove exposições temporárias com o intuito de proporcionar mais diversidade cultural à população goianiense, promovendo atividades artísticas, recreativas e pedagógicas, difundindo rente à sociedade a importância de se preservar a história e de se conhecer outras formas de expressão cultural.

Aquele que visitar o Centro Cultural Jesco Puttkamer, encontrará 650 peças, das quais cerca de 250 são mostradas ao público. A exposição foi formada através da interdisciplinaridade fundamentada nos instrumentos e recursos antropológicos, históricos, arqueológicos, valoriza-se também o meio ambiente e as artes visuais, repaginando os conceitos habituais da museologia.


Para conhecer mais:
Avenida T-3, número 1732 – Setor Bueno
Fone: 3251 0721

Sábado a noite tudo pode mudar





Sábado à noite. Absolutamente NADA pra fazer. Resolvi não ir ao show do Pe. Fábio de Melo, pois já assisti em agosto sua apresentação (prefiro não comentar os resultados de tal acontecimento) ou por não querer relembrar alguém.
Não achei ninguém nesta nesta cidade para fazer nada de bom.
Minha ilustre família está cansada, precisa dormir.
Eu preciso dar conta de um moonteeee de trabalhos de faculdade (e em um deles minha pseudo companheira de equipe me deixou na mão e EU farei TUDO sozinha, o pior é que a nota será compartilhada).

Estou aqui rente ao computador, a minha única diversão do sábado.
Pelo menos alguma diversão!
Estou cansada
É muita coisa pra fazer
Muita cobrança para um par só de ombros
É chateação demais pra uma pessoa só.

Existem dias que dá uma vontade louca de transgredir. De não fazer nada. De sair de férias, deixar o mundo se explodindo e nunca mais voltar.
Paciência acaba
A minha já acabou.

Ninguém tem nada haver com meus distúrbios pessoais, porém, um desabafozinho no meio de uma noite perdida de sábado é uma escapatória para aliviar minha TPM, ou sei lá o que é isso...

Eu queria mudar; a balela do discurso





Eu queria mudar, eu queria mudar, eu queria mudar, eu queria mudar...Passei infância no Caje aprontei pra carai, na fulga da lotéria a casa sempre cai, se acostumar com as torturas é sempre difícil. Trabalho exige muito, roubar é meu vício.” (Pacificadores)

A banda brasiliense que incrivelmente se nomeia “Pacificadores” denota a característica visível do menor delinqüente no Brasil. Alguém que diz querer mudar, mas foge da escola, tem preguiça de trabalhar, mata gatos a pedrada, persegue os rivais de outra gangue e desde cedo comete delitos com muito orgulho, possui um caráter apreciativo do crime e utiliza do discurso social para fundamentar sua falta de reais interesses para “mudar” sua realidade.

Somos hipócritas. A educação deve mudar? Sim. É claro! Mas não fazemos nada por isso, apenas nos sentamos em nossas confortáveis poltronas, enquanto assistimos nossa programação televisiva e criticamos o governo. Assim é muito fácil. O menor infrator deve obter qualidade educativa, porém, que o governo se encarregue disso, nós continuaremos aqui em nossos devidos lugares. Este é nosso discurso omissivo.

Maior omissão que apenas cobrar ações governamentais é não aceitar a redução da maioridade penal. A legislação afirma em seu código que os menores de 18 anos não possuem desenvolvimento mental completo para compreender o caráter ilícito de seus atos. O “pacificador” da música revela a insensatez da constituição vigente no Brasil.

A leviandade de se corromper a integridade de outro cidadão é injustificável, seja por um fator social ou pela pseudo-imaturidade prevista pela lei. Um adolescente que comete requintes de crueldade deve ter ao menos um raio de iluminação em sua grande “imaturidade” para compreender que arrastar crianças pelo asfalto, atear fogo a moradores de rua, violentar moças, assaltar lotéricas, torturar oponentes, seqüestrar jovens, traficar drogas e outros atos como estes possuem caráter criminal.

Há os defensores da idéia de que se menores forem jogados à realidade lúgubre da cadeia serão submetidos a uma escola de desumanidade e contato com o crime. Eles não deixam de possuir veracidade em seu discurso, porém, se esquecem que a grande maioria dos infratores mirins já tem contato com essa escola há muito tempo e são educados por ela para agirem livremente na sociedade por fora das grades.

A ressocialização completa destes indivíduos vem da própria reconfiguração do sistema carcerário brasileiro. A construção de presídios destinados exclusivamente aos adolescentes infratores, que lhes condicione cumprir por seus atos de forma justa, proporcionando-lhes atividades educativas, acompanhamento psicológico, médico e dando-lhes a perspectiva que fora das grades não encontrarão. A educação que a sociedade e o governo se negam a dar de maneira livre a estes menores pode ser compensada tardia e radicalmente, atrás das celas de proteção da própria sociedade.

Talvez, seja mais fácil continuar comentando passivamente os acontecimentos, mas, se não quisermos participar dos próximos números da violência impune do país é preciso reverter alguns atos. Ser voluntário em projetos educacionais destinados a menores em situação de risco é um investimento mais barato e humanizado. O anseio de mudar não pode se restringir a uma música horrorosa de indivíduos fracassados e frustrados. É preciso mudar.

Chatice never alone





Estou me sentindo muito velha... Nunca havia me ocorrido que a idade tinha chegado tão depressa!

Por mais que pareça um simples “surto” pré-menstrual hoje eu refleti sobre o passar do tempo. Minha irmã me convidou para ser sua acompanhante em um show do “MR GYN” no colégio dela (que outrora também fora meu) e eu toda feliz aceitei, pois gosto das músicas desta banda.

Tal foi minha surpresa ao chegar lá e encontrar a escola repleta de pré-adolescentes extremamente eufóricos. EXTREMAMENTE EUFÓRICOS. Imagine a situação, eu, uma velha moça de 22 anos cercada por gritinhos de “LINDOOOOOOO!!!!! CANTA SONHANDOOOOOOOO!!!!! OIIIIII AMIGAAAAAAAAA!!!!!”, sinceramente, eu ENLOUQUECIIIIIIII!!!!!!!! Só não saí de lá correndo, pois, prometi a minha irmã que lhe faria companhia...

Bem, eu pensei bastante sobre a euforizante chateação adolescente e minha memória fez uma IMENSA releitura da minha adolescência. Acreditem fui uma menina tranqüila, caseira, minhas músicas favoritas eram Beethoven e seu amiguinho Bach e na televisão eu só assistia Roda Viva na TV Cultura.

Claro que este ultimo parágrafo é uma ironia. Eu era uma chata (sei que sou até hoje, porém naquela tenra idade este atributo era mais intenso), batia a porta do meu quarto, me trancava lá e ficava incansáveis horas na afável companhia dos Backsteet boys, que cantavam no ultimo volume de suas agudas vozes. Ah, eu também assistia Malhação. E tinha um sonho quase secreto de me casar com o Nick da Boy band acima mencionada.

Meu Deus, eu já fui adolescenteeeeeee............
Infelizmente não posso excluir esta parte mórbida da minha existência.
Agora só me resta fugir e ojerizar tais pessoinhas que eu peço ao Bom Deus que cresçam demasiadamente rápido e se tornem uns chatos, assim como eu, porém em uma outra escala!
Chatice never alone!

Sapiens, sapiens insapiens




Ouve-se o som grave de uma voz que ressoa em alto e bom som embaixo da janela da mulher amada:

“Tão longe, de mim distante, onde irá, onde irá teu pensamento? Quisera saber agora se esqueceste, se esqueceste o juramento. Sabe se és constante, se ainda é meu teu pensamento e minh'alma toda de fora, da saudade, agro tormento!"

Seja bem vindo a 1910, um ano onde a música romântica tinha um formato redundante, era romântica. Este texto não é um túnel do tempo, não se preocupe, eu apenas meditava horas atrás a notável evolução (?) da música de amor brasileira.

Não é preciso viajar a 1910 para observar como nossos conceitos culturais e românticos se transformaram em um curto espaço de décadas. Meu pai estes dias me confessou que ouvia Travessia, de Miltom Nascimento para mergulhar na mais profunda fossa, pois sua amada não lhe correspondia todo amor denotado. Já meu irmão 33 anos mais novo que meu pai, num lapso de surto ouve DJ Claudinho (ou é o Buchecha?) para lembrar a namoradinha que deve estar perdida em algum canto deste país.

Não serei hipócrita, defenderei a música antiga. A música de verdade. Talvez eu não seja desta década, Deus deve ter atrasado o vôo da minha cegonha por motivos que não me foram explicitados até este dado momento. Não gosto de música eletrônica, sertanejo, muito menos do famigerado funk carioca.

É incrível observar que nossos conceitos mudaram, se valoriza o profano, o imoral, o vendável, a indústria da música quer nos fazer engolir as frutas, que esfregam suas nádegas em nossas vias respiratórias, e pior, querem que acreditemos que o erótico é romântico e tudo isso é uma salada de frutas de um copo só.


As antigas serenatas de amor, as músicas oferecidas em horário nobre nas rádios do país, a musiquinha deixada na secretária eletrônica e todas as belas expressões de carinho foram trocadas por download de uma música repleta de romantismo e conteúdo cultural. “Eu não quero ser um namorado ciumento. Eu to de acordo com o seu comportamento, nego tá botando pilha não que tiver dançar, mais a mina é minha deixa a mina se acabar. Deixa a mina quer descer, deixa a mina quer sentar deixa a mina se acabar”. Imagine tamanha demonstração de afeto amplificada nos alto-falantes de um carro rebaixado.
O mercado fonográfico não me compra. A velha chatice sentimental norteia minha cenil mente feminina. Não sou tchutchuca, nem fruta, muito menos uma cachorra, portanto que o velho Miltom cante minha travessia. E enquanto não aparece um jovem senhor tal como eu prefiro a velha solidão do celibato momentâneo.


Valei-me Santo Antônio




Hoje, ao chegar á faculdade, recebi das mãos da Marília uma oração de Santo Antônio!

Como católica que sou, resolvi intensificar as orações! Rezarei para Santo Antônio 3 vezes ao dia, quem sabe com tamanho suborno ele não me agüente mais e libere a verba!!!

Conclamo aos leitores do blog a uma corrente de oração, seção de descarrego, novena, garrafada, seja lá o que for, em intenção dos solteiros que não se resolvem nem a custa de “reza brava”.

Desconfio que a causa disso, são forças espirituais conspirando contra nós(da-lhe Jânio Quadros).

Ore, clame, invoque pelos solteiros!

Quando você orar por mim, peça a Deus que me dê um amor sincero, que seja um sapo(para que somente eu encontre o encanto que o transforme em príncipe) e que consiga enxergar alem da beleza, minha personalidade.

Não quero um amor Tribalistico(“eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também), exijo no mínimo exclusividade.

Não exijo beleza e(ou) poder ao meu amor, apenas desejo a sinceridade que vem de dentro de si.

Meu Deus, como filosofei acima, credo!!!
É mais útil calar a boca e ficar na expectativa da resposta das orações de vocês...

PS: Santo Antônio, caso o céu disponha de acesso á Internet, leia esse texto e saiba que estou a recorrer ao PROCOM celeste e consecutivamente mudar de departamento, falando diretamente com Santo Expedito.