Na sombra de Lewis


Simplesmente não tenho lá muita vontade de escrever...
Acredito que tal exercício retira de mim o mais profundo de minhas emoções, e pra falar a verdade, cansei de "mainardicamente" expor meus sentimentos.
Sei que neste momento sou totalmente ambígua, porém, deixem-me tentar extravasar um pouco dos meus lúdicos pensamentos da vontade de não pensar e não sentir.
Tenho lido C.S. Lewis, ele tem conversado comigo por meio das cartas que enviara há mais de meio século a uma senhora americana.
Como ele, tenho me preocupado bastante com aquilo que há de vir. Ainda não tenho a capacidade estética e intelectual (ou a ausência destas) para ser um “lírio do campo”, para acreditar que tudo tem seu tempo, seu encaixe. Talvez eu deva ser mais “Eclesiastica” (não no sentido clerical, mas é um neologismo que acabo de inventar para a vivência de Eclesiastes 3).
Enquanto não atinjo o estado vegetativo (e perfeito) de “lírio do campo”, simplesmente acredito na definição de Lewis. “Os braços eternos estão sempre a sustentar-nos, mesmo quando nem sequer imaginamos”.
Talvez seja mais cômodo ser levada por braços mais capazes que os meus...

2 comentários:

Camila Di Assis disse...

C S Lewis, um grande pensador,um grande cristão. Suas obras valem a pena!

Menina-Mulher disse...

Nossa...q lindo!!
=D