Façam-me o favor


E quem foi que disse que as pessoas são feitas de uma fôrminha igualitária, sem personalidade, sem características próprias, sem cara ou caráter.

Eu sou diferente de você, sou diferente da minha mãe, do meu pai, dos meus irmãos, aliás, sou diferente de mim mesma. Transtorno bipolar? Não! Apenas mudanças, estas adquiridas ao longo do caminho. Para se ter noção do que digo, compare minha foto de hoje com a de um ano atrás...Eu mudei, eu estou mudando!

Por que estou falando isso? Pois existem pessoas que insistem em determinar um modelo de caráter pessoal e, portanto, em seu mundinho limitado acreditam que todos devem enquadrar-se na mediocridade de seus raciocínios ilógicos.

Pessoas que raramente aparecem para te perguntar como foi seu dia, para saber como está sua vida, suas vitórias, os planos. Estes sempre surgem para apontar-lhe a ausência do que consideram importante para seus interesses, para subjugar-lhe a seu fardo ideológico.

Quer um exemplo? Se eu não estou namorando é por que não chegou a hora, porém, me acusam de acomodada, ou se eu estou namorando, meu namorado possui problemas de personalidade irremediáveis: Termine!

Vá entender...

Façam-me um favor: joguem fora esses óculos da hipocrisia. Eu sou única, você também é. O natal está chegando, não façam deste momento a hora de esfregar no humos a face dos outros para apontar-lhes aquilo que eles não são, ou que a fôrminha destes são tão diferentes da sua que você não pode suportar as diferenças.

Acreditem, as pessoas vivem bem melhor durante toda a ausência anual de quem não se importa com elas que na obrigatoriedade dos telefonemas mórbidos de “boas festas” para a exigência de enquadramentos nos padrões medíocres de formatações pessoais.

Ácida? Talvez! Esta é minha fôrma e minha forma!

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