Perninhas curtas, andar apressado, olhos bem abertos que denotam aquela curiosidade típica de quem quer descobrir o mundo. Ela entrou naquela sala, mas não sabia por qual porta entrar, qual janela abrir. Foi então que em meio a almofadas coloridas ela escolheu abrir uma porta brilhante e se deparou com um menino espoleta que adorava trocar o nome das coisas. Seu nome: Marcelo Marmelo Martelo.
Para Marcelo as coisas deveriam ser chamadas por adjetivos que realmente lhe fizessem sentido, por exemplo, se a cadeira é o lugar de sentar deveria chamar-se sentador, o travesseiro de cabeceiro, a colherinha de mexer o café era o mexedor, o leite logo se transformou no suco de vaca que consecutivamente ficava dentro do suco da vaqueira.
E Marcelo logo segurou nas mãos da menina e começou a mostrar-lhe seu mundo brilhante de peraltices tão bem arquitetadas que esta só sabia ter uma atitude: rir. Ela ria com gosto, ria alto, ria de rolar, ria do Marcelo e com o Marcelo.
Até que a menina ouviu um som distante: Pare de rir Maria Amélia, você está atrapalhando seus coleginhas a lerem o livro deles. Por favor, faça silêncio! Tarde demais, o Marcelo já tinha fisgado a menina para o mundo dele e ela nunca mais quis sair daquela sala com a porta brilhosa e as almofadas coloridas, que mais tarde ela descobriu ser uma biblioteca.
Feliz dia do leitor!
Para Marcelo as coisas deveriam ser chamadas por adjetivos que realmente lhe fizessem sentido, por exemplo, se a cadeira é o lugar de sentar deveria chamar-se sentador, o travesseiro de cabeceiro, a colherinha de mexer o café era o mexedor, o leite logo se transformou no suco de vaca que consecutivamente ficava dentro do suco da vaqueira.
E Marcelo logo segurou nas mãos da menina e começou a mostrar-lhe seu mundo brilhante de peraltices tão bem arquitetadas que esta só sabia ter uma atitude: rir. Ela ria com gosto, ria alto, ria de rolar, ria do Marcelo e com o Marcelo.
Até que a menina ouviu um som distante: Pare de rir Maria Amélia, você está atrapalhando seus coleginhas a lerem o livro deles. Por favor, faça silêncio! Tarde demais, o Marcelo já tinha fisgado a menina para o mundo dele e ela nunca mais quis sair daquela sala com a porta brilhosa e as almofadas coloridas, que mais tarde ela descobriu ser uma biblioteca.
Feliz dia do leitor!
PS: Marcelo Marmelo Martelo é um livro da escritora Ruth Rocha e é considerado uma das obras primas da literatura infanto-juvenil. Se você quer conhecer melhor o Marcelo acesse:http://www.scribd.com/doc/5308703/Marcelo-Marmelo-Martelo-Ruth-Rocha
1 comentários:
Belo texto!
Postar um comentário