Muito mais que filho do Bernardinho




Imagine você ser filho do seu patrão. E o pior: a empresa não é da família. Pois é exatamente isso que o levantador Bruno Rezende enfrenta. Como seu pai, Bernardinho, é o técnico da seleção brasileira, ele precisa provar a todo momento, muito mais que os outros jogadores, que está ali porque merece e não porque simplesmente é filho do cara. Pra conversar sobre esse e outros assuntos, o Kzuka invadiu a casa do Bruninho. Mas além de falar sobre vôlei, fomos bisbilhotar como ele vive e o que gosta de fazer fora das quadras. Meninas, após terminar um namoro de três anos, ele está solteiro e adora curtir uma balada. Depois de ler esta entrevista, você vai saber onde ele gosta de ir, que praia costuma freqüentar, o que gosta de comer... Ou seja, um dossiê completo. Mais que isso, só se dêssemos o MSN dele. Mas aí também já seria demais...

KZK – Em que momento da sua vida você decidiu que ia ser jogador de vôlei? Bruno – Na barriga da minha mãe. (risos) Eu nasci dentro da quadra e cresci correndo no meio das bolas de vôlei. Tudo isso me fez gostar do negócio.

KZK – Mas profissionalmente, quando rolou? Bruno – Com 14, 15 anos. Até então, eu praticava vários esportes: basquete, tênis, badminton, vôlei... Teve um momento em que meu pai chegou pra mim e disse que, se eu quisesse seguir carreira no esporte, teria que me dedicar a apenas um. Como o sangue não nega, acabou sendo o vôlei.

KZK – Por que ficar no Brasil e não aceitar as propostas de times de exterior? Bruno – Agora, existe uma lei que não permite que nenhum jogador vá para fora do país antes dos 23 anos, só com autorização. Eu tive propostas da Rússia, Grécia e Itália, mas achei melhor ficar. Até tenho vontade de ir um dia, mas acho que se fosse agora, sozinho, ia sofrer muito. Achei melhor esperar e ir daqui uns anos, casado. Preferi ficar e curtir meus amigos, minha família e amadurecer como jogador.

KZK – E como é morar em Floripa? Você se adaptou bem à cidade? Bruno – Eu me sinto um manezinho e sou muito feliz em poder morar numa cidade como essa. Pretendo comprar alguma coisa aqui, que é onde quero viver pra sempre.

KZK – Você se vira bem em casa? Bruno – Antes, sempre dividia o apartamento com um amigo. Esta é a primeira vez que estou morando sozinho. Uma vez por semana, uma senhora vem fazer a faxina. Pra cozinhar, eu sou um desastre, sempre como fora. O máximo que sei fazer é um ovo ou um macarrão. Até tenho que comprar um microondas, aí vai ficar mais fácil. Mas adoro morar sozinho, acho muito bom ter meu espaço.

KZK – E lavar, passar? Bruno – Lavar a roupa eu sei, só coloco na máquina e depois no varal! Agora, passar não é comigo. Tenho muita preguiça. A moça passa quando vem aqui ou eu dou aquela esticadinha com a mão mesmo!

KZK – Em que lugares você gosta de ir? Bruno – Gosto bastante de sair à noite. E nesta época em que temos mais folgas, fica mais tranqüilo. Gosto muito de ir ao El Divino Lounge, sair pra jantar, comer um sushi, ir nuns barzinhos...

KZK – E é tranqüilo pegar balada? Bruno – Quando tenho folga no dia seguinte, eu gosto de aproveitar e, afinal, por aqui, sempre tem gente bonita. Depois dos jogos, é bom sair pra relaxar, porque você fica muito vidrado e é importante equilibrar o lado emocional. Mas tem que saber se controlar e conhecer os limites do seu corpo.

KZK – Você curte praia? Bruno – Adoro praia! Mas eu moro aqui há cinco anos e não conheço metade dos lugares. Vou muito pra Jurerê Internacional, que é mais perto. Também gosto da Mole, mas a água é muito gelada.

KZK – Como é o assédio da mulherada? Bruno – Tem sido cada vez maior, principalmente depois das Olimpíadas. Ainda estou me acostumando com isso. Como o pessoal aqui de Floripa gosta bastante do esporte, acaba acompanhando mais. Tudo isso ajuda a criar um assédio maior na quadra e até mesmo fora.

KZK – E as meninas chegam chegando? Bruno – Algumas são mais agressivas, principalmente na noite. Sempre rola de pedirem pra tirar foto, mas algumas pedem pro garçom entregar o número do telefone, essas coisas. Acho tudo bacana, não me irrito com as fãs. Não tenho nenhum problema com isso.

KZK – Você consegue manter contato com elas pela internet? Bruno – Tinha um site, mas agora ele saiu do ar por um tempo. Estamos querendo dar uma melhorada. Tenho alguns fã-clubes e um fotolog que uma menina pediu para ser o oficial. Quando eles me procuram, passo as informações que me pedem. No meu Orkut, só adiciono quem conheço, mas, de vez em quando, entro nas comunidades pra deixar um recadinho. Como treino bastante, não tenho muito tempo, mas, sempre que posso, dou atenção.

KZK – Como foi participar das Olimpíadas? Bruno – Foi maravilhoso. Ficar em segundo lugar foi difícil e dolorido porque você treina vários anos pra chegar lá, tem toda a dedicação, treina todos os dias desde as 7h... Mas pensando depois, a medalha de prata foi um ótimo resultado. E estar nas Olimpíadas, ficar na Vila Olímpica, pareceu um sonho.

KZK – E ainda hoje rola aquela cobrança pelo fato de você ser filho do treinador da seleção? Bruno – Sim. E também, por isso, ele é sempre muito rígido comigo. Pra ele, como técnico, não é fácil ter um filho jogando na seleção. Ainda me irrito quando algumas pessoas e a imprensa dizem que estou ali só por causa dele. Mas isso faz com que eu me exija mais e mostre que estou ali porque mereço.

KZK – E fora, ele é tão rígido quanto na quadra? Bruno – Ele é um pai tranqüilo, temos uma relação muito próxima, como se fosse de irmão mais velho. Mas é claro que ele me liga quase todos os dias pra saber se estou treinando, se estou estudando.

KZK – E quais são seus planos pro futuro? Bruno – Meus planos são ficar em Florianópolis, comprar um apartamento aqui o quanto antes. Quero ficar na Cimed até quando me deixarem e conquistar mais alguns títulos. Quero continuar na seleção e começar este novo ciclo olímpico.

Rapidinha: Se não fosse jogador, seria: Nunca pensei nisso, sempre quis ser jogador Uma mulher bonita: Uma? (risos) Difícil, deixa eu ver... Ah, coloca a minha mãe! Uma comida: Arroz, feijão e churrasco Que música não sai do sai iPod: Sou muito eclético. Ouço pagode, sertanejo, MPB, pop rock... E que tipo de música não entra: Só não gosto de rock pesado, metal... Um filme: Duelo de Titãs Uma lembrança de infância: Quando quebrei meu braço. Eu tinha seis anos e um amigo do meu irmão ficou me jogando de um lado para o outro, até que eu caí e me quebrei. Raio X Nome completo: Bruno Mossa Rezende Data de nascimento: 02/07/1986 Local de nascimento: Rio de Janeiro(RJ) Altura: 1,90 m Peso: 83 kg Posição: Levantador Clube atual: Cimed Títulos: Eleito três vezes consecutivas o melhor levantador da Superliga

Não foi executada por mim esta entrevista, porém Bruno Rezende merece um destaque por aqui!!!!!!!!!! heheheee

Entrevista original: http://www.clicrbs.com.br/kzuka/jsp/home.jsp?secao=detalhe&localizador=Kzuka/kzuka/Florian%F3polis/Kzuka+vai+Fundo/37194&section=Reportagens

3 comentários:

Anônimo disse...

ah o bruno é muito fofo,eu sou eternamente fã dele tenho todas as comunidades dele no orkurt.a dona do site (do fã clube) me disse que ele é muito legal e eu acredito nisso

Anônimo disse...

eu amo ele mais q td nessa vida de paixão meu sonho é conhecer ele pessoalmente...

Anônimo disse...

Ele é fera!
Não tem o apoio sá d amulherada não, um excelente rapaz e vale ouro sim.

Paulo Ferreira